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sábado, 10 de abril de 2010

Tanto no pessoal como no profissional...


Pois é, parafraseando o Faustão... Na minha um tanto longa experiência como Administrador de Empresas tenho estudado e vivido muitas vêzes o dilema de como separar o profissional do pessoal.

A grande questão que se apresenta é: Como é possível impedir que uma vida interfira na outra?

Só esta semana, tive oportunidade de ouvir sobre três casos de "stress profissional" e em todos continham na verdade um fundo pessoal. O relacionamento familiar ou situação financeira estavam em crise.

O fato é que o "stress profissional" parece acabar quando se marca o cartão de ponto, quando o último cliente (chato ou não) vai embora. Daí o trabalhador volta para casa.
Estando lá, muitas vêzes tem que deparar um cliente que não vai embora nunca e um relógio que nunca marca a hora da saída.

Não há como ir embora de um problema pessoal, pois este está sempre presente enquanto não efetivamente resolvido. Não dá para demitir marido ou mulher...Nem ex...Como não dá para demitir filho, filha, sogra, cunhado e outros colegas deste trabalho, deste grande empregador neste grande empreendimento que é a Vida.

Seriam os admnistradores de empresas capazes de detectar esse fenômeno e sobretudo lidar com ele? É possível criar-se um clima de solidariedade capaz de permitir que quando alguém com um problema pessoal muito sério (pelo menos para esse alguém) seja tratado com respeito e se dê um "desconto" para depois, quando o problema se for e ele volte a ser tão produtivo como antes?

São os desafios de um novo tempo, em que os problemas pessoais e profissionais de cada um só fazem crescer e não se sabe ao certo onde um começa e o outro termina!

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