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sábado, 29 de maio de 2010

The Teacher's rap

Um filme fascinante que vi recentemente, trata da experiência do pedagogo americano Ron Clark.
Considerado o melhor professor do mundo por alguns.
Não poderia afirmar que seja o melhor, mas posso afirmar que no quesito de amor aos alunos e a profissão está entre os primeiros.
A cena aqui é um dos pontos altos do filme!

sábado, 15 de maio de 2010

Volta por Cima


O dia 13 de maio, sempre foi pra mim um dia de sorte!


Eu tenho uma profunda afinidade com a história da abolição da escravatura e por caminhos misteriosos para uns, nem tanto para outros, este dia marcou em várias etapas de minha vida, a alforria de alguma opressão, dor, dificuldade, mêdo que eu estava sentindo.


Por "coincidência", na qual não acredito, pois nada é por acaso, comecei a reler a obra de Robson Pinheiro pelo espírito Pai João de Aruanda, semana passada.


No dia 13, tive uma conversa que mudou meu destino pra algo muito melhor!


Em homenagem ao Pai João, coloco este samba no link.


Pois é, levantei, sacudi a poeira e dei a volta por cima!

sábado, 8 de maio de 2010

Cálice Amargo

"De muito gorda a porca já não anda, de muito usada a faca já não corta, como é difícil pai abrir a porta, essa palavra presa na garganta"


Chico Buarque - Cálice


As vêzes provamos do cálice amargo, mas podemos transformá-lo em veneno ou remédio, depende de nós.

A amargura pode ensinar e muito! Pode também nos mover do falso conforto. Precisamos dela muitas vêzes para sairmos dessa chamada "zona de conforto" e definitivamente percebermos que podemos mais.

Quando ouvia essa música nas vozes de Chico Buarque e Milton Nascimento, sempre me sentia melhor ao cantá-la junto.

Pai afasta de mim esse cálice!




sábado, 1 de maio de 2010

que venga el torero


As vêzes temos notícia de que em touradas o toureiro levou a pior. Como esta última no México, sobre o toureiro espanhol Jose Tomas.

Quando eu assistia, na minha infância, alguns "telequetes" ou luta livre, as vêzes, confesso, torcia pelo "bandido". Assim como naquela ridícula série do Batman na TV dos anos 60. Muitas vêzes torcia pela graça do "pinguim" ou do "charada", meus bandidos preferidos.

Aliás, assistam no link acima "pinguim", uma das melhores perfomances do vilão, o texto para ele é ótimo, uma "sutil" vingança provável do autor da série, contra os babacas Batman e Robin.

A história da "liga sobre decência dos filmes" é impagável.

Mas, voltando aos touros e toureiros, eu sempre torço pelo touro.

Olé!


Nesta longa estrada da vida



Todos os dias eu viajo 120km, total de ida e volta para o meu trabalho numa cidade "vizinha". As estradas por aqui são ótimas e minha qualidade de vida em trânsito, certamente é melhor que a daqueles que vivem em Sampa, por exemplo. Como eu já vivi.


Noutro dia, ouvindo o noticiário do jornal da manhã na BandNews, o Ricardo Boechat no seu "editorial" sempre bom, falava sobre o tempo, lembrando que este é talvez, o único bem que não se recupera. Nestes 120 km eu costumo refletir bastante. Benefícios de uma estrada que me permite pensar, sem me preocupar com curvas, barreiras, buracos e outros atropelos de viagem.


Muito refleti sobre vida e lembrei de um pensamento que li certa vez: "se quiseres viver bem a vida, pensa na morte".


Quando a morte nos ronda direta ou indiretamente, ela parece ser a Mestra da Vida. Quem não se lembra de Philadelfia, quando o personagem vivido pelo impecável Tom Hanks, acompanha emocionadamente, a sua talvez última audição de ópera, nem ao vivo era, mas ele estava plenamente vivo nela.


Na estrada, quando desperto para a vida, pensando na morte, vejo cada árvore, cada planície verde, linda; cada casinha no meio do nada, cada condomínio chique, tudo como um milagre vivido instante a instante. É possível ver a beleza, onde os mortos vivos que nunca pensam na morte, não enxergam. Agora entendo Cazuza; "eu vi a cara da morte e ela estava viva, vivaaa...."


Dá pra entender Jesus; "Deixar os Mortos enterrar os seus Mortos" Lucas IX, 59-60.


Sem atropelos de viagem, como buracos da amargura, curvas da ansiedade, barreiras da tristeza; a estrada da vida deve nos levar à reflexão mais produtiva. Numa estrada da vida tranquila, não devemos, por isso, dormir ao volante. Numa estrada da vida, deveremos estar sempre prontos para uma nova e linda viagem, com as malas velhas e sempre boas, mas se preciso for, com nova bagagem ou com nenhuma.


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