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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Sobre o tempo.


"Você tambem aprendeu este segredo com o rio, que não existe isso de tempo? O rio está em toda parte ao mesmo tempo, na fonte e na boca, na queda d'agua, na balsa, na corrente, no oceano e nas montanhas, em toda parte, e o presente só existe por si, não como sombra do passado, nem como sombra do futuro?"


Do novelista Herman Hesse, em Siddharta

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Oh! My God!




Conversation
God and I in Space alone...and nobody else in view...
"And where are all of the people, O Lord" I said, the earth below
and the sky overhead and the dead that I once knew?"
"That was a dream", God smiled and said: "The dream that seemed to
be true; there were no people living or dead; there was no earth;
and no sky overhead, there was only myself and you"
"Why do I feel no fear?" I asked, meeting you here in this way?
For I have sinned, I know full well and is there heaven and is there hell,
and is this judgement Day?" "Nay, those were but dreams"
the Great God said, "dreams that have ceased to be.
There is no such thing as fear or sin; there is no you...you have never been.
There is nothing at all but me.

by Ellen Wheeler Wilcox




domingo, 27 de dezembro de 2009

Deus e A Luta do Bem contra o Mal



Essa questão de Deus contra o Mal é interessante. Segundo a visão da Física Quântica, existem as forças da criatividade e as forças do condicionamento. Não falamos muito sobre isso, mas eu defendo a idéia que a Física Quântica nos dá, de que é a consciência cósmica que escolhe entre as possibilidades para trazer à realidade o evento real que ocorre. A questão é: então temos de entrar nesse estado incomum de consciência, no qual somos cósmicos, no qual escolhemos e, então... como entrar nessa consciência individual na qual somos uma pessoa? Na qual temos personalidade e caráter? Ao trabalharmos com a matemática disso, descobrimos que essa condição ocorre porque todas as nossas experiências aparecem após serem refletidas no espelho da nossa memória, muitas vezes. É essa memória que causa o condicionamento. Uma propensão a agir do modo como já agi antes. Uma propensão para responder a estímulos do modo como já respondi antes. Todas as pessoas sabem disso. Elas passam a manhã no cabeleireiro e o marido volta para casa e diz: “O que há para o almoço?”, sem notar o novo penteado da esposa, o que é muito irritante, tenho certeza. Mas esse condicionamento é o que nos torna indivíduos. Então, a questão é que, na Física Quântica, vemos claramente o papel da consciência cósmica, que eu chamo de “ser quântico”, no qual há criatividade, há forças criativas. E então perdemos essa criatividade, ficamos condicionados. E o condicionamento nos faz parecidos com máquinas. Assim, o mal maior que a nova ciência nos traz é o condicionamento. Pois é ele que nos faz esquecer a divindade que temos, o poder criativo que temos, a força criativa que realmente representa o que buscamos quando invocamos Deus. Mas isso também está incompleto. Essa questão pode ser estudada mais a fundo e há um escopo maior, trazendo idéias como emoções negativas e positivas. Assim, teremos uma exposição maior do Bem contra o Mal. Mas, de fato, a consciência cósmica inclui tudo. Esse é o conceito esotérico, não tanto exotérico, mas esotérico, por trás de todas as religiões, de que há apenas Deus, e que o Bem e o Mal são uma divisão, uma necessidade da criação, mas não é fundamental, ou seja, o diabo não é igual a Deus; o diabo é uma criação subsequente. É útil pensarmos em termos de Bem e Mal mas, às vezes, é preciso transcender isso, é preciso perceber que Deus é tudo. Esse é o cenário que a Física Quântica defende.


Trecho de entrevista do físico Amit Goswami para o Roda Viva.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Hi John



And So this is Christmas
And What have you done
Another year over
And new one just begun
And So this is Christimas
I hope you have fun
The near and the dear one
The old and the young

domingo, 20 de dezembro de 2009

Empreendedorismo


...Está claro que é mais desejável uma figura humana que goste de realizações, do que aquela neutra, passiva e quase inútil. Mas, ao mesmo tempo que se afirma legitimamente que Albert Schweitzer ou Mahatma Ghandi foram notáveis empreendedores, fica impossível negar o nefasto empreendedorismo de Stalin, Hitler ou Mussolini. A questão a ser pensada não está, então, no empreendedorismo, mas na direção de cada empreendimento. Algo parece equivocado na fala atual...

Trecho da Obra de Regis de Morais: "Palavras Despedaçadas por um Mundo Insano"

sábado, 19 de dezembro de 2009

Pré - Ocupar-se


Quando é que nos preocupamos? Ou melhor, quando é que nos ocupamos de alguma coisa antes do tempo certo. Certamente que fazemos isso quando temos a perspectiva de que algo ruim aconteça. Ninguém se preocupa com os prazeres que irá ter. A menos que este prazer dependa de desempenho, daí se não acontecer conforme o esperado, nos pré-ocupamos.

Se entendemos que TUDO que acontece é para nosso DESENVOLVIMENTO E MELHORIA, haveremos de nos DES - pré - Ocupar.

Haveremos sim de nos O Cupar com a VIDA em cada um de seus momentos preciosos e suas oportunidades de melhoria.

Deus ensina, deixa sofrer. E sofrimento é escola e passa, sem necessidade de que nos ocupemos em demasia com isto. Que simplesmente vivamos!


sábado, 28 de novembro de 2009

Alma


a unificação das ondas

Energias impelem nossa vida interior e formam diversos níveis de nossa alma. Nossa vida é determinada e nutrida por ampla gama de energias, desde os impulsos sensoriais fragmentados que nos mantém funcionando, com mínima consciência, até as ondas transcendentes da unificação. Como resposta natural ao processo de individualização que move o crescimento nos primeiros anos, pelo constante confronto de prazer e dor, felicidade e perda, recebemos do fundo do ser um chamado em prol da confluência e da totalidade nos últimos estágios da vida. Depois que a juventude e a beleza se tornam coisa do passado, nossa atenção se concentra menos no mundo material e mais na necessidade de equilibrar nossas oposições interiores e exteriores, curar-se e retornar a paz de nossa fonte. Entretanto, jamais se consegue apagar as marcas que o mundo deixa em nós, pois todo o rosto exibe as rugas nostálgicas do tempo. Nos olhos, refletem-se os vestígios de um sonho, os fragmentos de vivências e lembranças que constituem o intrincado mosaico de tudo que existe e de tudo que será inevitavelmente perdido.


texto extraído da obra de Sacha Dean Biyan, spiritusmundi

sábado, 21 de novembro de 2009

Sabedoria


O Silencio é um amigo que nunca te trai.


Aja antes de falar, portanto fale de acordo com seus atos.


Confúcio

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Metafísica


Há metafísica bastante em não pensar em nada.

O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.

Que ideia tenho eu das cousas?
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do mundo?
Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos
E não pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas)

O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o sol
E a pensar em muitas cousas cheias de calor.
Mas abre os olhos e vê o sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos
De todos os filósofos e de todos os poetas.
A luz do sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa.

Trecho de "O Guardador de Rebanhos" de Alberto Caieiro da Silva

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Raiva


"Persistir na raiva é como apanhar um pedaço de carvão quente com a intenção de o atirar em alguém. É sempre quem levanta a pedra que se queima."

Buda

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Experimente

Há várias centenas de meses, que lhe cabe assistir a um espetáculo, do qual você, ao mesmo tempo é comparsa mínimo. Expectador dos outros e de si mesmo. Curiosa situação, né? Essa a de tanta gente. E nem excessão você é. Não se envaideça. Não se melancolize. Experimente (sempre!) viver.

Carlos Drummond de Andrade

domingo, 6 de setembro de 2009

As Injúrias

Observando os costumes humanos, o Senhor Buda viu que muitos males provinham da rapidez com que os vaidosos e egoístas criticavam nesciamente o próximo, e disse aos seus discipulos:
- Se um néscio me ofendesse, lhe responderia com um cordial e sincero amor. Quanto maior mal me fizesse, maior bem eu lhe faria. O perfume da bondade estará sempre comigo, e o fétido alento do mal sopraria contra ele.
Sabendo um néscio que Buda pregava o mandamento do amor que prescreve restituir com o bem o mal recebido, aproximou-se dele e injuriou-0 gravemente.
Tornou a injuriá-lo, e quando já não encontrava palavras para ofendê-lo, o Buda perguntou-lhe:
"Filho meu; se alguém recusa o presente que outro lhe oferece, para quem fica o presente?
O néscio respondeu:
- Para quem lhe ofereceu.
O Buda continuou:
- Pois bem meu filho: injuriaste-me e eu recusei tuas injúrias. Guarda-as para ti. Não serão para ti fonte do mal? Assim como o eco pertence ao som, a forma ao corpo, também o mal consumirá o autor do mal."
O néscio não soube o que responder, e o Senhor prosseguiu dizendo:
"O malvado que injuria o virtuoso, assemelha-se ao que cospe ao céu, porém recebe no rosto o que cuspiu.
Aquele que calunía, assemelha-se a quem com o vento contrário, tenta atirar um punhado de pó no rosto de outrem. O pó cega os olhos de quem o atirou.
Ningém pode ferir o virtuoso; sobre seu próprio autor recairá o mal que alguém lhe tentar fazer."
O ofensor afastou-se vagarosamente, envergonhado; porém depois regressou, arrependido e refugiou-se no Buda, no Dharma e no Sangha.

Fonte: O Evangelho de Buda - Yogi Kharishnanda

domingo, 23 de agosto de 2009

Despertar

Quem se desperta para o conhecimento da verdade, livra-se de todo o temor e conhece a futilidade de suas inquietações, ambições e sofrimentos. Acontece que, às vezes, ao sair de um banho, a gente pisa numa corda úmida e a confunde com uma serpente; e horrorizada, sofre a agonia idêntica à causada por uma picada venenosa. Quão alegre, ficará o homem ao reconhecer o seu engano e a não existência de tal serpente! O motivo de seu espanto está em seu erro, em sua ignorância e ilusão. Quando souber que pisou numa corda, reconquistará o sossego e a tranquilidade.

Fonte: O Evangelho de Buda - Yogi Kharishnanda

sábado, 22 de agosto de 2009

Imaginação

Pode ser nossa felicidade e nossa desgraça.
A diferença está no que fizermos dela.
A imaginação é tão natural em nós como a respiração.
Escolher o ambiente em que respiramos, faz toda a diferença para nossa saúde física.
Escolher a imaginação que queremos produzir, faz toda a diferença para nossa saúde espiritual.

A saúde espiritual será sempre a nossa felicidade.
A doença espiritual a maior de nossas desgraças.

No fluxo da vida, provaremos bebidas amargas e doces licores.
Como digerimos, fará toda a diferença.
E já que podemos imaginar...
Façamos sempre do limão uma limonada...

domingo, 9 de agosto de 2009

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