Nós pensamos que a vida está no presente e que a morte é algo que nos espera num tempo distante. Mas nós nunca questionamos se esta batalha da vida diária é a vida em absoluto. Nós queremos saber a verdade sobre reencarnação, nós queremos provas da sobrevivência da alma, nós ouvimos os relatos dos clarividentes e as conclusões de pesquisas psíquicas, mas nós nunca perguntamos, nunca, como viver com deleite, com encantamento, com beleza todos os dias. Nós temos aceitado a vida com toda sua agonia, desespero e temos feito uso disto, e pensamos na morte como algo a ser cuidadosamente evitado. Mas a morte é extraordináriamente semelhante à vida, quando nós sabemos como viver. Você não pode viver sem a morte. Você não pode viver se você não morre psicologicamente todos os minutos. Isto não é um paradoxo intelectual. Para viver completamente, plenamente, todos os dias como se fosse de uma beleza renovada, tem que se estar morrendo para todas as coisas de ontem, de outra forma, você vive mecanicamente, e uma mente mecânica não pode conhecer o que é o amor e a liberdade.
Da obra Liberte-se do Conhecido, Krishnamurti
Traduzido do Original: "Freedom From the Known", por J.A. Soares
Aos messias e seus seguidores, prefiro os homens tolerantes, para quem as verdades são provisórias, fruto mais do consenso que de certezas inquestionáveis. Ferreira Gullar
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domingo, 25 de setembro de 2011
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Isso não é fácil, né? rsss Mas é assim que deve ser...
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