Aos messias e seus seguidores, prefiro os homens tolerantes, para quem as verdades são provisórias, fruto mais do consenso que de certezas inquestionáveis. Ferreira Gullar
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domingo, 28 de fevereiro de 2010
Caem Mitos e Tabus
Fui surpreendido por um exemplar que me veio às mãos da Obra "Minha Luta", de Adolf Hitler. Traduzido para o português do original chamado "Mein Kampf".
Li a primeira parte que é auto-biografica e no meu ponto de vista, muito boa! Entretanto, em que pese a apurada visão que o conhecido autor denota na exposição de suas idéias e uma metodologia calcada na observação prática e teorica, lá está denotado o único e talvez seu fatal erro: O da generalização!
Que tenha constatado claramente que os opressores da classe menos favorecida na Alemanha e Áustria da época eram de maioria judaica, não seria realmente absurdo. Porém daí, a condenar um povo inteiro como mentiroso e opressor, seria o mesmo que considerar todo o brasileiro igual aos picaretas do nosso Congresso Nacional.
A Obra me parece interessante e inteligente e vale a pena ser lida, embora seja rara.
Mesmo porque, desmistifica a figura demonizada pela propaganda massificante do pós-guerra. Lembrando que o que sempre vimos e ouvimos foi a versão de quem ganhou a guerra.
A atrocidade das bombas de Hiroshima e Nagasaki lançadas pelos americanos foram tão cruéis quanto a crueldade do regime nazista contra os judeus.
Violências, os dois lados cometeram.
Quem cometeu as piores?
A história dirá no futuro.
O que podemos fazer agora é olhar para todos os ângulos e não pré-julgar nada nem ninguém!
Afinal, nem tudo é o que parece ser.
A besta do apocalipse poderá se apresentar na figura de um doce, lindo e malvado anjo.
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